Juan Domingues

Puerto Cabello, Venezuela (1981)

“No rosto apresenta-se o ente por excelência” (Lévinas)

Tendo como base o rosto como expressão do sentido humano em Lévinas, a expressividade do rosto centra-se como base de objecto pictórico, na conjugação da personagem/objecto, o fruidor e o eu como centro, alma gestualmente conjugada entre as bases e delimitações existenciais.

“É como um e vários espelhos, reflexos onde tudo se conjuga.”

O reflexo do objecto de composição em contraste com a percepção sócio-cultural, Estética, aquando do Belo como factor de reflexão existencial, conjuga e contrasta com o espelho e reflexo do fruidor (de quem vê, observa), centralizando o Eu como criador, espelho de espelhos e reflexo de reflexos.

Citando Dostoievsky “somos todos culpados de tudo e de todos perante todos, e eu mais do que os outros”.

Serei sempre responsável no que dita a Obra, no resultado do objecto artístico, fruto da minha criação e percepção Estética.

É dos reflexo, como imagens de espelhos que as minhas Obras resultam. Tomando estes como resultado existencial da minha formação social e cultural.

Sou fruto do que me rodeia e de quem me rodeia e expresso-me assim, onde a Alma da minha criação é o resultado final de mim mesmo na limitação do eu.

Coimbra, Agosto 2015

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